21 de novembro de 2011

#LAPSOS DE MEMÓRIA#

Excelente reportagem da revista Super Interessante, sobre a memória. Quantas vezes, saimos do quarto ate a cozinha e esquecemos o que fomos buscar? Pesquisas feitas parecem sugerir o porquê do problema. Veja a reportagem abaixo:

"Você provavelmente já passou pela frustrante experiência de entrar numa sala especificamente para fazer uma coisa e, assim que cruzou a porta, esquecer o que era. Boas notícias: uma nova pesquisa da Universidade de Notre Dame (em Indiana, Estados Unidos) sugere que passar por uma porta é a causa desses lapsos de memória envolvendo objetos.
Pesquisas anteriores já mostraram que as nossa memória é fortemente afetada por fatores ambientais. Informações aprendidas em um ambiente, por exemplo, são recuperadas mais facilmente se estivermos naquele mesmo contexto. (É por isso que faz sentido refazer seus passos quando você está tentando lembrar onde guardou suas chaves). De acordo com o novo estudo, porém, as portas atrapalhariam esse processo.
O autor, o professor de psicologia Gabriel Radvansky, explica: “Entrar ou sair por uma porta serve como um ‘limite de evento’ na sua mente, separando episódios de atividade e arquivando-os”. Assim, recordar a decisão ou atividade que foi feita em uma sala diferente se torna difícil porque a memória foi compartimentada quando você passou pela porta e mudou de ambiente. Doido, né?
Radvansky realizou três experimentos – em ambientes reais e virtuais – para comprovar isso. Os voluntários, todos eles estudantes universitários, tinham de realizar testes de memória enquanto andavam por uma sala ou atravessavam uma porta.
No primeiro teste, feito em um ambiente virtual, os voluntários tinham que pegar um objeto determinado e trocá-lo por outro. Eles fizeram isso tanto se mudando de uma sala para outra (o que envolvia passar por uma porta) quanto atravessando um mesmo quarto, mas percorrendo a mesma distância. O resultado: as pessoas esqueciam mais quais eram os objetos em questão quando atravessavam uma porta, sugerindo que a porta ou o “limite de evento” as impediu de recuperar pensamentos ou decisões tomadas em uma sala diferente.
No segundo experimento, que se passava em uma ambiente do mundo real, as pessoas tinham que esconder os objetos escolhidos em caixas, tendo que passar por uma porta ou não. Os resultados foram os mesmos dos testes em ambiente virtual.
Por fim, foi feito um experimento para testar se as portas realmente bloqueiam a memória ou se ela depende mais da localização espacial ou se a capacidade de lembrar está mais ligada ao ambiente em que uma decisão – neste caso, a seleção de um objeto – foi tomada. Os voluntários passaram por várias portas, indo parar, no fim, de volta ao quarto onde haviam começado. Os resultados não mostraram melhorias na memória, sugerindo que o ato de passar por uma porta serve como uma forma de nossa mente arquivar memórias e guardá-las mais longe do nosso alcance.
Não, amigos, vocês não precisam (por enquanto, ao menos) temer pelo seu cérebro: a culpa é da porta.
O estudo foi publicado recentemente no Journal of Experimental Psychology Quarterly."

18 de setembro de 2011

# INFERTILIDADE#

A maioria das mulheres e homens que se casam tem a finalidade de constituir uma família. Encontrar o par ideal, casar e ter filhos é o sonho de toda mulher e porque não dizer, do homem também. 
Atualmente, os casais vem optando pela estabilidade profissional e financeira para poder então engravidar do primeiro filho, visando dar a ele as oportunidades básicas necessárias.  
Inclusive, algumas mulheres optam inicialmente pela carreira, para depois pensar no casamento. Ou seja, hoje,  a gestação aparece mais tardiamente na vida do casal.
Com isso,  primeira gestação em mulheres acima de 30 anos, já é considerado de alto risco e cuidados devem ser tomados, mas com um pré-natal bem feito, tudo sairá bem.
Algumas vezes poderá haver algumas dificuldades no meio do caminho e a gravidez se tornará mais demorada, exigindo o tratamento de infertilidade do casal. 
As vezes o problema poderá estar com a mulher, outras com o marido, outras com ambos.   
A maioria das vezes se conseguirá resolver, seja com tratamento  ou através da reprodução assistida, outras vezes não haverá solução. Neste caso, se houver comum acordo entre o casal tem-se a solução através da adoção. Ser mãe ou pai de coração é tão gratificante quanto ser pai ou mãe biológicos. 
Entretanto, independente disso tudo, para se ter um filho, seja ele de maneira natural ou através de tratamento ou de reprodução assistida ou por adoção é necessário haver integração total entre o casal ou seja AMOR verdadeiro.
Abaixo coloco um vídeo onde passo essa idéia.

21 de julho de 2011

#CANCER DE MAMA = FATORES DE RISCO E INCIDÊNCIA#


Segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA) em 2011 terão 500 mil casos novos de câncer  sendo que 20% serão de mama.
Geralmente o  câncer de mama incide em regiões de melhor poder econômico, porem o Japao foge da regra tendo a menor incidência da doença(25 casos para 100mil mulheres). O Brasil está abaixo da media com 140 casos para 100 mil mulheres. É uma doença que também atinge o sexo masculino com menor incidência sendo de 1 homem para cada 100 mulheres.
FATORES DE RISCOS: podemos dizer que existe a possibilidade de aparecimento da doença (mas não necessariamente) se houverem conjunto dos fatores de riscos abaixo relacionados.
IDADE: A medida que avança a idade também aumenta o risco de aparecimento da doença. Entre 40-49 anos =1 caso em 70 mulheres, 50-59 anos =1 em 40, 60-69 anos =1 em 25 e  ate 70 anos =1 caso em 8.
HISTÓRICO FAMILIAR DE CANCER DE MAMA: ocorrem fatores de risco se há  principalmente em parentes de primeiro grau, aparecimento em período da pré-menopausa e em parentes do sexo masculino.
ANTECEDENTES E HÁBITOS PESSOAIS: se a pessoa já teve um diagnóstico anterior de câncer de mama ou biópsia de mama com atipias,  e se tem o hábito de bebida alcoólica ou alcoolismo (a partir de 02 taças de vinho ao dia)
ANTECEDENTES MENSTRUAIS:  primeira menstruação precoce (antes dos 10 anos), menopausa tardia (acima dos 53 anos), terapia hormonal (indução de ovulação, tratamento hormonal na menopausa).
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS: nuliparidade (nunca ter engravidado) e primeira gestação a termo após os 30 anos
OBS: Podemos considerar como FATORES DE PROTEÇÃO da doença: gestação a termo antes dos 25 anos, amamentação e multiparidade (varias gestações).

12 de abril de 2011

QUANDO O CORRIMENTO É NORMAL??

Pergunta freqüente em consultório: QUANDO O CORRIMENTO É NORMAL???

Assim como a boca é um meio em contato com o exterior e tem a saliva como proteção e  o globo ocular tem a lagrima, a vagina teria o “corrimento” um conjunto de elementos que forma um conteúdo mucoso determinando a sua proteção. 

A mulher sempre estará úmida ( com exceção da menopausa) nos seus órgãos genitais, porque pela produção hormonal, pela sua imunidade existe a formação do corrimento para sua proteção através dos lactobacilos, os quais chamamos de bacilos de Doderlein, que deixam a vagina mais acida e assim mais protegida. 

O corrimento normal sai branco e quando em contato com o oxigênio muda de cor se torna amarelo e passando o tempo se torna esverdeado e ate amarronzado. Vai manchar a calcinha e nem água sanitária tira essa mancha. 
  
O corrimento estará mais acentuado antes e depois da menstruação e no meio do ciclo, entre uma menstruação e outra (período ovulatorio).  Nesse ultimo ele se torna bem viscoso, abundante e transparente tipo clara de ovo, onde a mulher muitas vezes sente o corrimento escorrer quando ao fazer o esforço da micção ou ao andar. 

O cheiro é tipo agridoce, tipo yogurte. Quando após o banho é como se acabasse de abrir o potinho de yogurte o cheiro é bom, no final do dia, após transpirar o “yogurte” azeda, o cheiro é mais azedo. 

Prurido ou coceira ocasionais que passam rapidamente são normais, diferente dos que são persistentes. Também observar o odor ou cheiro desagradável tipo “peixaria”, pois aí já caracteriza uma infecção, como também o corrimento que quando sai já se encontra amarelado ou esverdeado diferente da cor branca.